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sábado, 27 de junho de 2009

Sentimento...


Sinto-me perdido hoje
Como se fosse o último dia para resolver tudo

Parece que as coisas não tomam seu rumo

Ao menos não o rumo que eu gostaria

...Ou que eu esperava

Mas ao mesmo tempo sinto-me animado

Como se tudo fosse dar certo,

Como se tudo estivesse indo bem
Mas eu não sei...

Do mesmo modo sinto-me "caindo"

Perdido...

Como se não fosse pra fente,

Como se não houvesse mais o que fazer
Há muito não sentia isso, há muito não sentia nada

Ou quase nada...

Mas agora que volto a sentir

Queria nunca mais esquecer como é,

Queria nunca mais perder o que venho encontrando

Quero sempre estar ao lado do que me faz vivo

E também...

Saber se estou feliz e ou triste...

Mas vamos levar

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quase Mais Que Vinte


Deixe-me sangrar,
Deixe-me sentir a lágrima escorrer
Faça o que for
Não venha me socorrer

Posso estar errado
Mas sei, devo aprender
Ninguém pode ficar em meu lugar

Deixe-me ver pra onde vai
Tenho que aceitar
Os caminhos que eu fiz
Ninguém mais vai
Traçar pra mim

Não vale se esconder
Tem que transparecer
E deixar bater
Tem que fazer valer...

Deixe-me sangrar,
Deixe-me sentir a lágrima escorrer
Faça o que for
Não venha me socorrer

terça-feira, 23 de junho de 2009

E De Cinzas...


Veio bater em minha porta
Deixar um vão
Para ver o frio entrar
Abraçar o meu espírito
Quase morto de dentro para fora
Deixe de ver com os olhos
E sinta em seus dedos
A água fria que nos afoga
E desse gosto de terra
Puxe a arma que lhe liberta...

Veio correndo em minha direção
Me afastando de meu caminho
Sem me deixar
Sentir o coração
Olhando em pontos cegos na escuridão
Deixar de lado já não é
O que me deixa são
Volto
Ao ponto onde comecei
Para buscar uma saida
Que me leve
Ao que for real...

O fogo, já não,
Me queima mais
Sinto as brasas em minhas mãos
Como se fosse ouro
Para comprar o meu futuro

E quão em vão
Vi a vida passar
E não chegar
Em nenhum lugar
Que eu possa alcansar?

Veio bater em minha porta
Deixar um vão
Para ver o frio entrar
Sem nem me deixar
Lhe perguntar...
Quando tudo isso
Iria acabar...

Quando poderei, recolher as cinas que deixei no chão?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Que Me É de Direito


E por que será...
Que me mantive em dias tristes
Se a lua sempre me sorria
Com um nada mais em troca
Além de minha admiração?
E por que será...
Que me escondi em desabafos mudos
Quando me tinham mil vozes perguntando
Por onde eu estava andando?
E por que será...
Que tive medo de correr
Se as ruas sempre me guardavam
Um caminho de surpresas?
E por que será...?
O que foi que fiz pra me guardar
Em pequenas caixas de solidão
Esquecendo o quão me deram a mão?
Minha garganta enfim
Tem a necessidade de lhe gritar
E por que será...
Por que não?

Sede


O que dizer
Quando nada mais restar?
O que será
Do fim de tudo isso?

Fobias crescendo em minha mente
O Sol já não é mais tão aparente
Rostos tristes na escuridão
Me pedindo ajuda, esperando gratidão
E eu preso em minhas crenças
Sem saber o que é real ou não

Uma chama perdida na escuridão
Queimando meus olhos já tão cegos
Aquece de novo meu coração
Que com razão já não sangrava
Era por isso que eu esperava?

Acho que sei que tudo isso
Não é apenas mais um indício
Me foco todos os dias
De joelhos reivindico
Por tudo que deixei passar
E peço mais um copo
Para matar minha sede de paixão...