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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sem Título


A filial da morte
Se espalhando em todo lugar
Présepios manchados com o sangue inocente
Seus soldados armados de foices cegas
Cortando suas gargantas por uma idéia vã
Gritos e choros pedindo por piedade
A lágrima é verdadeira
A dor passa em seus corações
Nessa guerra de costumes e comodidade
O sofrimento é deixado para trás
Os "fortes" se impondo aos mais "fracos"
E a matança realizada sem piedade
Assassinos frios saíndo ilesos
É só mais uma morte pagã (?)
Ninguém sabe, ninguém sente
Matanças realizadas pelos homens
Protegidos por uma história
Todos riem em sua volta
Num feriado cristão
Sem saber como foi consebido
A crueldade que está em suas mãos
É tarde para tentar fingir, se explicar...
Se preocupar
A angustia e o sofrimento
Já corre em seu sangue

terça-feira, 14 de julho de 2009

Torres de Areia


Travei mil batalhas em dias de escuridão
Tentei fechar os meus olhos e ver
Que nada disso foi em vão
Mas o estranho é saber
Que as respostas não estão em minhas mãos

Tento acertar os alvos,
Um a mais talvez
Mas estou cercado, não posso correr
Em seus olhos vejo a luz à me render
E é estranho não saber
O que de fato vem me oferecer

Me deito nesta praia
Olhando o Sol,
Parece estar a me temer
Fico pensando sem saber
Quando um dia vai acontecer
As horas passam e não há
Nada que me possa oferecer?
Queria saber onde está
Aquele seu velho olhar
Será que volta hoje então
Ou devo continuar a me esconder?
Sem nem saber por onde passei
Naqueles dias em que não esteve aqui
E agora então me diz
O que vai acontecer a partir daqui...

Mas o estranho é saber
Que as respostas não estão em minhas mãos
Tento acertar os alvos
Mas meus olhos miram em você...
E eu queria mesmo saber
O que vai acontecer a partir daqui...
Se será eu ou você
Se falta muito ou logo vamos nos esquecer?

(Me diz que não, não vai ser assim
Por favor me diz que não, não vai ser assim
E que apesar de tudo
Estaremos bem no final...
E que o "nós" nunca morrerá!)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Auto-Suficiente


Não preciso do que você precisa
Me garanto como sou
Tenho muito mais a dizer
Do que você pensa fazer

Não tenho essa idéia
De fugir do mundo assim
Não preciso de "remédios"
Tenho um ideal mais forte que isso

Não sou como você
Me garanto como sou
Sou auto-suficiente
Nessa sua praia, não preciso nadar

Em Controle


E um dia você aprende
Que confiar já é demais
Muitos querem lhe ver pelas costas
Poucos vão lhe ajudar

Raça inferior
Inveja que não mata
Turma do terror
Humano sem palavra

Mas o dia vai chegar
E quando você se levantar
Algumas cabeças vão rolar