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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Guerra Por Paz, Sexo Por Amor


Trocamos seus direitos
Por nossas vontades
Sua fome nos alimenta
Sua Ignorância nos levanta
Matamos sua liberdade
E sua obrigação é a nossa força

Corrompemos seu amor
Transformamos sua felicidade em dor

Manchamos com sangue
As ruas de sua infância
Ateamos fogo
Em toda sua esperança

Hoje vamos marchar
E desfigurar todos seus hinos
Hoje vamos marchar
E viciar toda sua imaginação

Compramos guerra, vendemos a paz
Compramos sexo, vendemos amor

domingo, 20 de dezembro de 2009

será que um dia eu vou crescer...


qual é a tempestade que vem vindo?
qual o sonho ou a saldade que vem lá de longe, batendo?
porque nada parece mais real
e as vezes, o reflexo no espelho, já não tem valor igual...
se foi um erro desistir, jogar tudo para o alto, que a discórdia deste mundo, nos deixe perceber...
afinal, ficamos todos em frente a televisão, com o controle na mão, vendo tudo acontecer? ou passamos a agir?
se o monstro sou eu ou você, não importa, no final, está tudo bem...
dariamos um salto, um soco no escuro, se fossemos soldados de um novo ideal, mas nem tudo é poesia...
tão estranho e abusivo, essa realidade abstrata, que nos leva longe, dando voltas no mundo, mas sem uma vida, não há como correr...
e dos moinhos que escalamos, ficaram os delírios, desta escada, que nunca se acaba...
nos programando para os medos da vida, e não, não foi tudo em vão...
a ingratidão por querer sempre mais e mais, fica no passado, são novos tempos, novos sonhos...
mais um salto e tiramos nossas vendas...
para as despedias com sorrisos, que por fim, nos deixam felizes dessa vez...
então...
deixe como está, deixe como pode ser, se assim, vai...
o medo de morrer, o medo de viver, será que sou, será que não? e quem pode saber?
se há escolhas, não importa o que vier...
e se um dia tiver que desistir, se tiver que me omitir...
que seja para conquistar nosso lugar no mundo, de bem com todos, de alma lavada, em paz...
porque estes são os sonhos de ninguém, sonhos que ninguém pode sonhar por nós, só nós, que nele vivemos, sabemos como continuar e sorrir...
será que um dia eu vou crescer?
não importa, afinal:
esse é o nosso mundo, essa é a nossa vida, é o estranho mundo, de nossas vidas...