A filial da morte Se espalhando em todo lugar Présepios manchados com o sangue inocente Seus soldados armados de foices cegas Cortando suas gargantas por uma idéia vã Gritos e choros pedindo por piedade A lágrima é verdadeira A dor passa em seus corações Nessa guerra de costumes e comodidade O sofrimento é deixado para trás Os "fortes" se impondo aos mais "fracos" E a matança realizada sem piedade Assassinos frios saíndo ilesos É só mais uma morte pagã (?) Ninguém sabe, ninguém sente Matanças realizadas pelos homens Protegidos por uma história Todos riem em sua volta Num feriado cristão Sem saber como foi consebido A crueldade que está em suas mãos É tarde para tentar fingir, se explicar... Se preocupar A angustia e o sofrimento Já corre em seu sangue
Travei mil batalhas em dias de escuridão Tentei fechar os meus olhos e ver Que nada disso foi em vão Mas o estranho é saber Que as respostas não estão em minhas mãos
Tento acertar os alvos, Um a mais talvez Mas estou cercado, não posso correr Em seus olhos vejo a luz à me render E é estranho não saber O que de fato vem me oferecer
Me deito nesta praia Olhando o Sol, Parece estar a me temer Fico pensando sem saber Quando um dia vai acontecer As horas passam e não há Nada que me possa oferecer? Queria saber onde está Aquele seu velho olhar Será que volta hoje então Ou devo continuar a me esconder? Sem nem saber por onde passei Naqueles dias em que não esteve aqui E agora então me diz O que vai acontecer a partir daqui...
Mas o estranho é saber Que as respostas não estão em minhas mãos Tento acertar os alvos Mas meus olhos miram em você... E eu queria mesmo saber O que vai acontecer a partir daqui... Se será eu ou você Se falta muito ou logo vamos nos esquecer?
(Me diz que não, não vai ser assim Por favor me diz que não, não vai ser assim E que apesar de tudo Estaremos bem no final... E que o "nós" nunca morrerá!)